segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ver a vida como filme ou como foto



Não pergunte quem disse ou onde está registrado, mas faz todo sentido: o modo de levar a vida tem muito a ver com a capacidade de colocar os fatos em perspectiva. É a diferença entre ver a vida como uma fotografia, onde só existe aquela cena, isolada de um contexto, ou de ver como um filme, onde cada cena contribui pra que a outra aconteça e tudo, tudo tem uma ligação.

O Bira, um puta professor de literatura brasileira que tive no curso de Letras dizia que em um bom livro, quando uma espingarda aparece pendurada na parede da casa de um personagem no início da história, ela tem de ser usada em algum momento dessa história, até o final do livro. Se algum elemento aparece gratuitamente, perdido, fora do contexto, é porque o livro não é assim tão bom. Na minha vida também tem sido assim. Aparecem detalhes, pessoas, situações que acabam sempre provando que até os segundos que me atraso ao sair de caso têm razão de ser.

E aprendo aos poucos a ver a vida como um filme. Uma ou outra cena, é verdade, me causa arrepio e dá vontade de gritar pelo pequeno pânico que meu estômago sente em alguns segundos. Mas passa. E mesmo quando acho que é só uma foto ruim, mal tirada, com uma paisagem ou companhia que não ajudam, ainda assim consigo ver a cena seguinte, as possibilidades das cenas seguintes. Colecionar fotos ruins também tem lá suas vantagens. Uma coleção de erros, defeitos e coisinhas estragadas. E monta um pequeno mural, o mural dos erros. Porque você consegue, se quiser, separar os seus dias por categorias. E isso é ótimo.

Adoro categorizar. Separar os fatos de acordo com temas, sensações, conseqüências.

Hoje fez um sol gostoso e o vento quente me fez lembrar dias de verão. Me fez lembrar tudo o que já senti em tempos assim. E, devo dizer, é tudo tão diferente hoje. Diferente pra melhor. Com mais de tudo, um pouco mais de pequenos temperos que fazem tanta diferença, tanta...

sábado, 20 de agosto de 2011

Clima organizacional - motivação e desmotivação


Não, o texto não é meu... Roda pela internet sem autoria e com muito sentido.


=)




Como funciona o mundo corporativo:




Todos os dias, uma formiga chegva cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho


A formiga era produtiva e feliz. O gerente besouro estranhou a formiga trabalhar sem supervisão.


Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.


E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.


A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.


Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.


O besouro ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.


A barata, então, contratou uma mosca,  e comprou um computador com impressora colorida.Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!


O besouro concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.


O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial.


A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de
uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.


A cigarra, então, convenceu o gerente besouro, que era preciso fazer um estudo de clima.


Mas, o besouro, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa!


E adivinha quem o besouro mandou demitir?


A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.


Já viu esse filme antes?